terça-feira, 10 de maio de 2011

Adorei

Adorei quando te conheci
Adorei a primeira vez que te vi
Adorei quando você perguntou meu nome e adorei quando soube o seu
Adorei a troca de olhares e o joguinho de sedução
Adorei o frio na barriga de quando pensava em você
Adorei a sensação de euforia quando eu sabia que iria te ver
Adorei quando você ligou
Adorei a faísca que saía de minha pele quando tocava a sua
Adorei o primeiro beijo
E o segundo, e o terceiro, e o quarto....
Adorei estar no quarto e sentir seu corpo colado no meu
Adorei esquecer de tudo, adorei me importar com você, adorei você na minha vida
Adorei... porque é passado.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sumir

Quero compartilhar com vocês um texto que adoro da Martha Medeiros ótimo para pensar...

Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência.

Presa

Por quê devemos esperar as coisas acontecerem, ou esperar que algo que a gente queira muito vir até nós? Não sou de ficar sentada esperando, prefiro ações, atitudes... mas neste momento da minha vida... estou presa.
Presa e sem saber que rumo tomar, que caminho seguir. Não posso tomar uma atitude, pois com ela viriam várias consequências - e, para ser sincera, algumas delas não estou pronta para aguentar.
Eu deixei o caminho livre e o sentimento claro; eu deixei a porta aberta, e esperei você entrar. Fiz o que estava ao meu alcance para lembrá-lo de mim, da minha existência, sem que os outros ao meu redor percebessem minhas intenções...
E sabe o que aconteceu? Você não entrou, não ligou, não se importou...
E sabe o pior? Muitas vezes eu pensei em desistir...
Mas como eu teria forças para desistir, se cada vez que eu lembrava das suas palavras, cada vez que eu lembrava de algum gesto, cada vez que eu lembrava do seu corpo, dos seus beijos, meu coração disparava e minha mente rodava?
Eu não me conformo em ter que sentar e esperar você tomar uma atitude... não me conformo em não saber o que você quer... não me conformo em simplesmente ter que me conformar com a ideia de não te sentir mais...
Como é que fazemos para esperar por algo que não sabemos se virá e pela qual não podemos lutar?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Hoje acordei assim... não sei...

Sabe aqueles dias que a gente acorda e tudo parece meio virado, de cabeça para baixo, estranho... e sentimos uma pontinha de aperto no peito, que vem do fundo da alma, e sem nem ao menos saber porque...
Uma confusão de sentimentos, dúvidas, indecisões... nossa, como tudo fica mais complicado!!! É uma inquietação que toma conta de nós, de nossos corpos, de nossa mente...
Hoje eu acordei meio assim, não sei... Calma coração!!!

domingo, 27 de março de 2011

Quem espera...

sempre alcança. Será?


A espera constante por algo que um dia poderá se tornar realidade...
Esperar por aquela palavra de carinho...
Esperar por aquele olhar de aprovação...
Esperar pelo casamento dar certo...
Esperar ele ligar no dia seguinte...
Esperar, esperar, esperar...
E se um dia a gente cansar de esperar?

sexta-feira, 25 de março de 2011

O pulo

Sabe quando todo o mundo já disse que NÃO, e só para contrariar, você está louca para gritar que SIM...
Sabe quando sua mente diz que é errado, seu coração diz que é arriscado, mas seu corpo há muito já respondeu que quer ir à direção exatamente oposta e se entregar ao desejo...
Quando aquele certo alguém passa, nos levando consigo pelo corredor, fazendo nosso corpo tremer inteiro, as bochechas rosar, o coração palpitar, o estômago embrulhar e o ar de repente sumir...
Por quê, mesmo quando sabemos que é errado, que não é o momento, que a única pessoa do mundo que sairá machucada, magoada, arrasada, somos nós mesmas... sabemos de tudo isso mas mesmo assim...

Decidimos pular.


E não é um pulinho qualquer não, tipo aqueles com os braços ao redor das pernas na parte mais rasa da piscina. Não. É aquele pulo tipo salto ornamental, da parte mais alta do trampolim, inteiramente de cabeça. E de corpo. E de alma.
Quando menos esperamos, já estamos totalmente entregues às delícias que essa descarga de adrenalina nos traz. E nos pegamos sonhando acordada, planejando e imaginando o impossível.
O problema desse pulo é que, enquanto estamos caindo, estamos nos deixando levar... cada vez mais fundo, sentindo o ar inflando os pulmões, numa explosão e misturas de sentimentos há algum tempo adormecido dentro de nós. As sensações são infinitas e revigorantes.

Contrariando tudo e todos, sabemos que esse pulo terá esse início alucinante, um meio cativante e um final desconcertante. Sim, pois uma hora o pulo acaba. E sabíamos que essa hora fatídica chegaria. Sim, pois desde o início nosso corpo sabia que teria um começo, nossa mente sabia que teria um meio. Mas alguém avisou ao nosso coração que teria um fim?

Vou falar pra você...

Oi pessoas!

Então, todos temos aqueles momentos de aperto no peito, um nó na garganta, e aquela fatídica situação de 'eu devia ter dito isso'...
Pensando nisso, resolvi criar esse cantinho para dar vida aos meus pensamentos, minhas idéias, àquelas palavras que às vezes soam melhor escritas do que pronunciadas...

Então, vou falar pra VOCÊ!

Sua visita será sempre bem-vinda, assim como seus comentários; entre e fique à vontade!